Em um sonho de vôos altos, eu dormia no sentido de acordar despertando o anseio vivo de alcançar o até pouco tempo aparente. E tratei.
É que eu já estava enfadada sobre os palpites e sugestões vagas, ansiedade acordada na vontade e empates. Dessa vez eu queria mesmo era a sensação de obra, de feito, de fruto (maduro).
Cheguei a me vestir de sentidos oblíquos, mas todos num figurino ainda aceito. Foi então, que mesmo audaz, me vi explanada numa alma condoreira, alta e corajosa. Voava e alcançava um ser. Ser sem ser outro além do único que eu ainda conseguia reconhecer. Foi lá. O sentido lá longe. Pertinho do teto, ainda revisando meu céu, me oferecia às expressões das nuvens e me deparava com o infinito. Dentro de seu inteiro, imenso... Quando depois daquela empreita toda, acordei. Botei fermento no sorriso, renasci com o dia. Conseguia combinar a satisfação com um reflexo na margem da miragem que faltava. O alvo.
Maldita hora que eu contradisse lembrando que voltaria em sonho.
E naquela gula insaciável, acabei num papel de serenidade pra sua saudade...
Vazo amor, num tanto.
A.C.
22.3.09
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Alma de passáro ,quase isso né Condor?
ResponderExcluirAlgumas belas aulas de literatua,otímo texto Rol~~