7.9.09

...Ah braço!

Bom Dia!
Tava tola desde antes de o dia abrolhar, previsão inusitada de sentimentalidade demasiada. Estava bordada de pétalas, sensível até não poder mais.
Vamos lá, um banho de sal grosso faz bem.
__Respire, pense, cometa, espere, confie! Neste seu papel, a menina não atuava. Respirava precariamente, pensava em tudo e não chegava a nada, cometia escorada e sempre, sempre lhe carecia a esperança. Seu pavor do mundo era menos grande quando ela era menor e a pressa do vento trouxe-lhe agonia, ansiedade, dor.
Desabou em si num desafogo altamente compassivo, duas vezes. Na segunda vez teve um abraço bem dado pra apoiar-se.

( E que abraço! )
Aí se acalentou num conforto de braço alentado. Aquele adorno acolheu a menina e ela cuspiu o restante de desgosto que em si, incluía. Na letargia da tarde ela começava a se abarcar como nos outros domingos coloridos. E agora sim... Nos olhos do moço-do-abraço já eram vistos paisagens lindas em negrito do amor da menina. Suspirou. Se encheu de ar, cometeu, esperou, cofiou. Enfim, se escafedeu em luz. Ganhou o dia perdido. Aceitou e ainda acreditou na dor, lhe ensinaram que era a maneira única de se esquivar depois. Ah... Agora a menina é menina nova, tem vida e abocanha todos abraços no mesmo. No único. Se salva, se varia, falseia, permeia, corre e assim caminha. Mas faz isso todos os dias... E ama também, nem que em pensamento.
Agora ela dorme, sente muita saudade, mas quer
cantar.
Boa noite! Um abraço... ( E que abraço! )