22.2.10

De dias em diante...

Acorda, desperta e alumia! (ainda que sem folia)

... sono da tarde, combinar de sonhos de gente que é tanta e não se acaba/ anseios cometidos ou incansavelmente esperados/ Cor de saudade, melancolia contornando a combinação lilás/ Ocaso suave na hora certa pra paz perambular/ Entre um canto e outro. Ruas, vielas, eles e elas/ Rostos de novo. De ontem. Anteontem. Do Antigo e do moço/ São sempre dias com caras novas/ Cada dia com uma coisa pra contar, o formato pode até ser igual/ Moldura, nem o possui. O dia é, na verdade, livre/ E nele, é bom estar. Estar por si só, nessa coisa de ser/ Morar no tempo sem muito a abocanhar/ Luz brilhando quieta, vestindo calmaria. Isso já reluz!/ Em meio a todo agito, o carnaval apita apito/ Acabou-se a festa, eternizou-se a magia!/ Gosto quando penso que vou .re.começar tudo de novo de dias em diante/ A manhã vigora só amanhã cedo/ E a tarde (agora) me abraça com ar de dia feito/ E enfim, este perene dia dorme/ No ecoar do finalzinho da melodia, que também nem se acaba/ Fim que não morre. Vem só pra dar sabor, sintonia, poesia...

“Quarta-feira de cinzas”, não sei a data. ?/02/10... Depois ajeito esse desajeito. Vou dormir com o dia, e renascer com o mundo! Aninha (xará), obrigada pela inspiração.